Após quase 365 dias, que se passaram voando, estamos nós
aqui, mais uma vez, “reiniciando” nossas vidas, nos despedindo de mais um
ciclo.
Dizer que 2012 foi bom ou ruim, ótimo ou péssimo,
sinceramente, não trará a dimensão real do que esse lapso temporal significou
em nossas vidas.
Qual o antônimo de decepção? Eu diria: “satisfação”. Pois
houve! Tanto uma quanto a outra existiu em grandes quantidades nesse período.
Alegrias e tristezas fazem parte da natureza humana.
Lamentar-se por momentos não vividos, na essência da
palavra, não permite voltar a ter aquela segunda chance que é sempre,
utopicamente, almejada.
Orgulhar-se por momentos vividos, na igual essência da
palavra, não permite voltar àquele instante tão feliz que fora desfrutado.
Para quem bem pensa os dias passados não se contam.
Experiências boas e ruins não fazem parte do instante, mas
da vida.
Não há muito o que se falar. Há muito o que se viver.
Cada unidade de tempo, por menor que seja, é única,
irretratável, irrevogável, perfeita em sua condição de imperfeição. Nada se
petrifica a não ser a morte.
2012 “morreu”. Está imutável. Ponto.
O tempo é a tradução física da vida natural.
Quanto a 2013: que seja imensamente prazeroso, para quem se
permitir bem usufrui-lo; que seja de sucesso, para quem tiver entusiasmo para alcança-los;
que seja de vitórias, para quem sofrer em alguma batalha e se tornar digno de conquista-la;
que seja de aprovações, para quem estudou como a última atribuição de vida; que
seja de festas, para quem obter o que festejar; que seja de bênçãos, em sua
literalidade, para quem buscar o Senhor delas; que seja bom, para quem não ser
mau; QUE SEJA IMENSAMENTE FELIZ, PARA QUEM CONCORRER PARA A FELICIDADE. E, para
quem não se movimentar para conquistar nada do que acima está posto, que a
inércia da vida e do tempo esteja presente, como lei física do universo.
“Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir...” (Lulu Santos –
Tempos Modernos)
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